Os trabalhadores não docentes das escolas da rede pública vão estar em greve entre 31 de julho e 4 de agosto para “denunciar e impedir o recurso forçado” para funções à Jornada Mundial da Juventude.
O pré-aviso de greve apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas está decretado para entre a meia-noite e as 24 horas do período entre 31 de julho e 4 de agosto, sendo que Jornada Mundial da Juventude (JMJ) se realiza em Lisboa de entre 1 e 6 de agosto.
De acordo com o pré-aviso, o objetivo é “denunciar e impedir o recurso forçado dos trabalhadores não docentes das escolas da rede pública para funções relativas à Jornada Mundial da Juventude”, o “impedimento do gozo de férias na última semana de julho e a primeira semana de agosto que lesam os trabalhadores e prejudicam a organização do próximo ano letivo” e o facto “ilegal” de os mapas de férias não estarem afixados no prazo previsto na lei (15 de abril).
A greve do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas visa também contestar as mudanças de horário “que estão a ser impostas aos trabalhadores, bem como a imposição de trabalho em dia de descanso semanal ou de dia descanso complementar”.
No âmbito da paralisação, os trabalhadores querem “impedir o recurso abusivo” a trabalho suplementar, exigir o “respeito pelos trabalhadores não docentes relativamente ao seu conteúdo funcional, que devem estar em funções para a comunidade educativa”.
Os trabalhadores já estão em greve ao trabalho suplementar fora do período normal de trabalho, em dias de descanso complementar, em dias de descanso obrigatório e em dias de feriados municipais desde o passado dia 22 – vai durar até 8 de agosto.
A greve abrangerá também os dias de descanso complementar e obrigatório no fim de semana de 5 e 6 de agosto, à semelhança do sucedido a 22, 23, 29 e 30 de julho.
A paralisação abrange os trabalhadores não docentes em funções nas escolas da rede pública de ensino, assistentes operacionais e restantes trabalhadores de carreiras gerais das escolas estão sob gestão das autarquias da Área Metropolitana de Lisboa (AML).
O pré-aviso abrange escolas sob a gestão das Câmaras de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira) e todas as juntas de freguesia a AML.














