Jens Stoltenberg, secretário-geral da Nato, falou hoje após reunião com representantes da Turquia e Suécia, tendo em vista a adesão deste último país à Aliança Atlântica, e adianta que poderá haver uma decisão já na próxima semana.
O responsável anunciou que convocou os líderes dos dois países, Ulf Kristersson e Erdogan, para uma reunião na segunda-feira, antes da cimeira da cúpula da Nato, a acontecer nos dois dias que se seguem, em Vilnius.
“Seremos todos mais fortes com a Suécia. O nosso objetivo é que processo fique concluído num futuro próximo e teremos uma decisão final na semana que vem”, afirmou, referindo que os aliados deverão tomar uma decisão conjunta na cimeira da Nato da próxima semana, entre 11 e 12 de julho.
Stoltenberg sublinhou que será possível “alcançar um resultado positivo” em relação à ratificação à candidatura sueca na reunião da cúpula da Nato na Próxima semana.
“A Suécia diz que já deu o seguimento suficiente para a sua adesão ser ratificada e eu concordo com isso, estão reunidos os critérios”, indicou Stoltenberg, referindo uma decisão de um tribunal sueco de colaboração com as preocupações da Turquia relativamente ao PKK.
“A Suécia mostrou durante a reunião de hoje que leva muito a sério as preocupações da Turquia sobre o terrorismo e que a sentença de quinta-feira contra um apoiante do PKK é um exemplo disso”, exemplificou.
“A Turquia reconhece que Estocolmo fez progressos relativamente às exigências”, continuou o secretário-geral da Nato, considerando que “a Suécia está numa posição muito mais integrada do que antes”.
“Participam nas estruturas militares da Nato, e esse foi um passo já muito importante. Será um processo extremamente rápido para a Suécia”, vaticinou o responsável, explicando que mais atrasos no processo só beneficiariam o PKK e a Rússia.
Questionado pelo jornalistas, Stoltenberg reconheceu que as preocupações e obstáculos levantados pela Turquia à adesão da Suécia à Nato são “legítimas”.
“Nenhum aliado sofreu mais ataques terroristas do que a Turquia, o PKK é um grupo terrorista, e devemos colaborar ainda de forma mais estreitas. Isto mostra que aliados da Nato estão a levar a sério as preocupações da Turquia em termos de segurança”, terminou.














