O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) registou seis réplicas do sismo que abalou o país na madrugada de hoje, e recebeu mais de 10 mil respostas ao questionário destinado a mapear os efeitos do fenómeno.
As réplicas, de pequena magnitude, ocorreram entre as 5h47 e as 11h56, sendo a mais forte registada às 7h27, com uma magnitude de 1,6 na escala de Richter. Apesar das réplicas não terem sido sentidas pela população, o IPMA confirma o registo dos tremores, que seguiram o sismo principal de magnitude 5,3, cujo epicentro se localizou a 60 quilómetros a oeste de Sines.
Este sismo, que não causou danos materiais nem vítimas, foi sentido com intensidade máxima IV/V na Escala de Mercalli Modificada nas regiões de Setúbal, Lisboa, Beja, Faro, Santarém e Leiria, e com menor intensidade no resto do continente.
Em resposta ao evento, mais de 10 mil pessoas participaram no inquérito macrossísmico disponibilizado online pelo IPMA, uma ferramenta crucial para “cartografar a extensão dos efeitos dos sismos sentidos” em Portugal. O instituto apela a todos que sintam sismos a preencherem o inquérito, mesmo que não tenham percebido o abalo diretamente, uma vez que cada testemunho é valioso para a análise detalhada dos efeitos sísmicos.
O IPMA incentiva a que as respostas ao inquérito sejam “tão completas quanto possível” e que reflitam apenas a “própria experiência” de cada pessoa, excluindo relatos de terceiros. O questionário, disponível em várias línguas, permite a inclusão de comentários específicos e gerais sobre a experiência do sismo.
O sismo, que ocorreu às 5h11, originou um elevado número de chamadas para a Proteção Civil, desde a zona do Alentejo até Coimbra, embora sem registo de danos significativos. O IPMA continua a recolher dados para aprofundar a compreensão dos efeitos do sismo nas diversas regiões afetadas.
Pode participar, facultando o seu testemunho ao IPMA através deste link.
