Serra de Sintra ‘fecha’ a partir deste domingo: saiba o que está em causa

Aviso vigora entre as 00h00 deste domingo às 23h59 de 29 de julho e à proibição de acesso, circulação e permanência em espaço florestal acresce ainda o encerramento de monumentos

Executive Digest
Julho 27, 2025
7:45

A Câmara Municipal de Sintra informou que, face às previsões meteorológicas para este domingo – e até terça-feira -, que apontam para um Perigo de Incêndio Rural Muito Elevado, será encerrado o perímetro florestal e monumentos no interior da Serra de Sintra.

O aviso vigora entre as 00h00 deste domingo às 23h59 de 29 de julho e à proibição de acesso, circulação e permanência em espaço florestal acresce ainda o encerramento de monumentos, nomeadamente: Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Parque e Palácio de Monserrate e Castelo dos Mouros.

Permanecem abertos a Quinta da Regaleira, Palácio Nacional de Sintra e Palácio Nacional de Queluz.

Estas medidas visam proteger pessoas, bens e o património natural da Serra de Sintra, especialmente após os danos causados pela Depressão Martinho, que resultou na queda de mais de 100 mil árvores na serra e cujos trabalhos de limpeza e manutenção ainda decorrem.

Todos os trabalhos de limpeza foram interrompidos e os trabalhos de vigilância em perímetro florestal foram reforçados, em parceria com a GNR, Bombeiros, Parques de Sintra e Exército Português.

Durante este período continuam a poder circular: veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil, residentes e pessoas que aí exerçam atividade profissional ou que prestem assistência a pessoas vulneráveis.

A Serra de Sintra integra uma região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio florestal, caracterizada por um elevado número de visitantes. Torna-se assim fundamental acautelar a sua proteção, manutenção e conservação considerados objetivos do interesse público, de âmbito mundial, nacional e municipal.

A Câmara Municipal apela à colaboração de todos os cidadãos, evitando deslocações não justificadas, respeitando as indicações das autoridades.

Esta decisão decorre da elevação do Estado de Prontidão Especial (EPE) pelo Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa e da necessidade de adotar medidas preventivas e de reação, face ao risco de incêndio elevado, muito elevado e máximo, previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Entre as medidas excecionais a implementar destacam-se:

– Proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais e vias que os atravessem;
– Proibição de queimadas, queimas de sobrantes e uso de maquinaria em espaços florestais;
– Proibição de utilização de fogo-de-artifício ou artefactos pirotécnicos;
– Reforço da vigilância e patrulhamento por forças de segurança e militares;
– Mobilização de equipas de emergência médica, sapadores florestais e vigilantes da natureza.

A situação será reavaliada em função da evolução meteorológica, podendo ser adotadas medidas adicionais.

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