Se todos comessem bacalhau, eu passava fome

Opinião de João Franqueira, Chief People Officer da Coverflex

Executive Digest
Agosto 13, 2025
12:59

Por João Franqueira, Chief People Officer da Coverflex

Imagina que vais jantar com um grupo de amigos. Finalmente é sexta-feira. Está toda a gente animada, prontos para desligar do trabalho e ligar-se aos sabores e às conversas.

Chegam ao restaurante. A mesa está posta. O empregado sorri e diz:
“Hoje só há bacalhau assado. Para todos.”

Uns celebram, outros encolhem os ombros. Há quem nem aprecie bacalhau, mas lá vai comendo, por simpatia. E depois há quem simplesmente não coma. Ficam a ver os outros mastigar enquanto beliscam pão e tentam disfarçar o desconforto com um copo de vinho.

Agora troca o restaurante pela tua empresa.
Troca o jantar pelos benefícios que ofereces aos teus colaboradores.

“Aqui todos têm acesso a vales de infância!” – diz orgulhosamente o Dr. Marques.
Mas… e a Nádia, que nem filhos tem?
E o André, que queria investir na formação?
E a Mariana, que precisava de apoio em saúde mental?
E o João, que só queria um ginásio decente perto de casa?

O problema não está nos vales de infância. Nem no bacalhau.
O problema está na falta de escolha.

As empresas que continuam a servir o mesmo prato a toda a gente estão a ignorar a diversidade de contextos, momentos de vida, prioridades e vontades das suas pessoas.
Hoje, trabalhar já não é só sobre salário. É sobre autonomia. Sobre liberdade com responsabilidade. É sobre escolher o prato que realmente nos alimenta.

Na Coverflex, é exatamente isso que construímos:
– Um modelo de compensação flexível.
– Uma plataforma onde cada pessoa pode usar o seu orçamento de forma autónoma.
– Um sistema que respeita a individualidade sem perder a cultura coletiva.

Educação, saúde, tecnologia, bem-estar, transporte, poupança, formação…
E sim, se quiserem bacalhau com o cartão de refeição, também dá.
O futuro dos benefícios é isso mesmo: um menu variado, onde cada pessoa monta o seu prato.
Porque a melhor forma de mostrar que confiamos nas pessoas…
…é deixá-las escolher.

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