
Conhece o Signal? Esta é a app de mensagens concorrente do WhatsApp que revelou os segredos de guerra dos EUA
O Signal, uma das apps de mensagens mais seguras do mundo, voltou a ser notícia após revelar informações confidenciais sobre planos de ataque dos EUA no Iémen. O editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, revelou que foi adicionado por engano a um grupo de mensagens no Signal, onde altos funcionários dos EUA discutiam operações militares. O incidente trouxe à tona mensagens relacionadas com estratégias de segurança nacional, incluindo a ordem de ataques contra rebeldes Houthis, poucos momentos antes de uma decisão do presidente Donald Trump.
O Signal, criado em 2010 e desenvolvido como TextSecure, tornou-se uma plataforma predileta para jornalistas, ativistas e até denunciantes, devido à sua criptografia de ponta a ponta. A sua segurança robusta e foco na privacidade são características que o destacam entre outras plataformas, como o WhatsApp. Ao contrário de outras apps de mensagens, o Signal não recolhe metadados nem armazena informações pessoais dos utilizadores, oferecendo uma comunicação completamente segura, conta o’20BIT’.
A app também possui funcionalidades avançadas como chats criptografados por padrão, mensagens que desaparecem automaticamente e a verificação de segurança através de PIN. Esses recursos tornaram o Signal a principal escolha para aqueles que procuram um nível elevado de confidencialidade nas suas comunicações, incluindo governos e líderes políticos.
Entretanto, a exposição de informações sensíveis, como os segredos de guerra vazados, levanta questões sobre o uso de ferramentas de comunicação seguras para fins potencialmente obscuros.
Recentemente, o Signal também anunciou que agora está protegido contra possíveis ataques de computadores quânticos, reforçando sua posição como uma das apps mais seguras num mundo digital cada vez mais vulnerável.