Rússia e “oligarcas fugitivos” estão a aumentar a pressão para desestabilizar a Moldávia, denuncia ministra

A situação na Moldávia é “extremamente volátil”, garantiu Ana Revenco, ministra do Interior, sustentando os receios de que a Rússia possa estar a fomentar um golpe para derrubar o Governo moldavo pró-UE. “Estamos a ver como Moscovo, assim como oligarcas fugitivos, estão a reunir todos os seus esforços e recursos para aumentar o nível de desestabilização na República da Moldávia e mudar o curso democrático em Chisinau”, referiu.

A possibilidade de a Moldávia ser a próxima Ucrânia é real, sublinhou a responsável: “a democracia e a paz na Europa” são os próximos alvos do Kremlin, exortando a UE que continue a apoiar a ex-república soviética.

“A Moldávia está apenas no caminho da intenção da Rússia de quebrar a estabilidade [da Europa]”, frisou. “Só podemos mantê-la e protegê-la se estivermos unidos.”

A Moldávia – que recebeu o estatuto de candidatoa à União Europeia em junho passado, assim como a Ucrânia – tem enfrentado crescente pressão de Moscovo desde o início da sua guerra contra a Ucrânia.

Em fevereiro último, a presidente da Moldávia, Maia Sandu, revelou os planos do Kremlin de realizar um golpe de estado no país. “Incluía sabotagem e pessoas treinadas militarmente disfarçadas de civis para realizar ações violentas, ataques a prédios do Governo e tomada de reféns”, descreveu Sandu.

A comissária Europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, sublinhou que Putin não planeia parar na Ucrânia. “Não devemos ser ingénuos: Putin também gostaria de destruir, desestabilizar, dividir a União Europeia e a Moldávia”, referiu. “Não vamos deixar Putin vencer”, finalizou.

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