A Rússia lançou uma ofensiva para travar a contraofensiva da Ucrânia, com o objetivo claro de minar os maiores ataques ucranianos, segundo indicou a revista ‘Forbes’, forçando Kiev a redirecionar recursos para o esforço defensivo: os ucranianos concentraram a sua ofensiva em eixos-chave em Kherson, Zaporizhia e Donetsk, no sul da Ucrânia, bem como em torno das ruínas de Bakhmut, na região de Donbass, no leste da Ucrânia. Em resposta, os russos concentraram a sua própria ofensiva nas florestas a oeste de Kreminna, no nordeste da Ucrânia.
A Rússia conta ainda com tanques, e regimentos e brigadas de forças especiais bem treinados e razoavelmente bem equipados na frente. E as ondas sucessivas de mobilização e recrutamento acrescentaram volume às melhores formações na Ucrânia.
Em abril, a força invasora era maior do que a força da que inicialmente ampliou a guerra em fevereiro de 2022, segundo indicou o principal comandante da NATO, o que deve colocar as tropas russas em cerca de 200 mil soldados, sendo que metade destes estão dentro ou ao redor de Kreminna para a contraofensiva do Kremlin – já conseguiram capturar alguns quilómetros quadrados a oeste de Kreminna, ainda assim menos do que o libertado pelos ucranianos.
O plano da Rússia para estragar a contraofensiva da Ucrânia tem funcionado: Kiev destacou pelo menos duas das suas mais novas brigadas para Kreminna, sendo que os responsáveis ucranianos teriam preferido enviá-las para o sul. Para o Kremlin, o custo para os ucranianos de defender Kreminna é maior do que o custo para os russos de atacar em torno de Kreminna.














