Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, avisou esta segunda-feira a União Europeia sobre a iniciativa de utilizar ativos russos congelados para financiar a Ucrânia.
“Se isto acontecer, a Rússia irá atrás dos Estados da UE, bem como dos degenerados de Bruxelas e dos países que tentem apoderar-se da nossa propriedade, até ao fim do século”, escreveu o atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo na aplicação ‘Telegram’.
Medvedev salientou também que Moscovo vai perseguir os países europeus “de todas as formas possíveis”, incluindo tribunais nacionais e internacionais, mas também “fora deles”, salientando que o Kremlin considera qualquer tentativa de apreensão dos seus ativos “um roubo”.
Após o presidente Vladimir Putin enviar o seu exército para a Ucrânia em 2022, os Estados Unidos e seus aliados proibiram transações com o banco central e o Ministério das Finanças da Rússia, e bloquearam entre 300 e 350 mil milhões de dólares em ativos soberanos russo, principalmente títulos governamentais europeus, americanos e britânicos mantidos num depositário europeu de valores mobiliários.
A agência ‘Reuters’ informou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer que a União Europeia encontre uma nova forma de financiar a defesa da Ucrânia contra a Rússia utilizando os saldos em dinheiro associados aos ativos russos congelados na Europa.













