Riscos geopolíticos são a principal preocupação para os principais Family Offices do mundo

Um estudo recente realizado pelo UBS identificou que um grande conflito geopolítico é o principal risco iminente para os Family Offices globais a curto e médio prazo, enquanto a América do Norte e a Ásia-Pacífico devem tornar-se os principais destinos para novas alocações de ativos.

Executive Digest
Maio 22, 2024
13:05

Um estudo recente realizado pelo UBS identificou que um grande conflito geopolítico é o principal risco iminente para os Family Offices globais a curto e médio prazo, enquanto a América do Norte e a Ásia-Pacífico devem tornar-se os principais destinos para novas alocações de ativos.

Um Family Office é um tipo de assessoria financeira que oferece serviços exclusivos e completos para famílias com uma vasta quantidade de património e bens, além de grandes recursos financeiros.

A pesquisa revelou que os Family Offices do Norte da Ásia estão particularmente preocupados com os riscos geopolíticos, com 70% deles a classificarem estes fatores como uma das principais ameaças nos próximos cinco anos, em comparação com 62% dos Family Offices globais.

Com um património líquido médio de 2,4 mil milhões de euros, os Family Offices em todo o mundo estão a tornar-se uma força de investimento cada vez mais significativa, controlando cerca de 9,2 mil milhões de euros em ativos, de acordo com dados da London Business School.

Enfrentando desafios que incluem não apenas riscos geopolíticos, mas também mudanças climáticas, os Family Offices da Ásia-Pacífico estão a adotar soluções ativas de gestão de património, que inclui grandes exposições a investimentos alternativos em capitais privados e fundos de cobertura, além de ajustes nas carteiras para geografias consideradas mais defensivas.

Embora os Family Offices em todo o mundo mantenham as suas maiores alocações regionais na América do Norte, mais de um terço deles pretendem aumentar as alocações para a América do Norte e a Ásia-Pacífico nos próximos cinco anos, segundo a pesquisa. Isso coloca a dupla como os dois principais destinos de investimento, seguidos pela Europa Ocidental e pela Grande China.

Olhando para o futuro, quase metade dos Family Offices pretendem aumentar as suas alocações de capital nos mercados desenvolvidos nos próximos cinco anos, enquanto mais de um terço tem como objetivo aumentar os investimentos em capital privado e em rendimentos fixoas nos mercados desenvolvidos.

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