O Imovirtual, portal imobiliário de referência, apresenta o seu barómetro mensal sobre a evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda no Sul de Portugal. Este estudo analisa os dados de setembro de 2025 e compara-os com agosto de 2025 e com o período homólogo de setembro de 2024.
VENDA
O preço médio de venda em Portugal fixou-se em 435.000€, refletindo uma subida de 1% face a agosto (430.000€) e de 18% em relação a setembro de 2024 (370.000€). No Sul, o preço médio atingiu os 255.000€, registando uma descida de 2% em setembro, mas ainda uma valorização de 16% face ao ano anterior (220.000€).
Faro manteve-se como o distrito mais caro da região, nos 550.000€ (estável no mês; +22% anual). Setúbal valorizou ligeiramente para 476.000€ (+1% mensal; +21% anual). Beja destacou-se pela maior valorização anual da região, atingindo os 199.950€ (+3% no mês; +32% anual). Portalegre subiu para 127.500€ (+2% mensal; +25% anual). Já Évora desceu para 255.000€ (-2% no mês; +16% anual).
ARRENDAMENTO
O valor médio das rendas em Portugal atingiu os 1.300€, refletindo uma subida de 2% face a agosto (1.270€) e de 4% em termos anuais (1.250€). No Sul, porém, as rendas médias recuaram para 900€, traduzindo uma descida de 5% em setembro e de 10% em comparação com 2024.
Beja destacou-se como exceção, registando a maior subida mensal da região e do país, com rendas a atingir os 750€ (+25% no mês; +12% anual). Faro manteve-se como o distrito mais caro da região, nos 1.250€ (estável face a agosto; +25% anual), em linha com Setúbal, também nos 1.250€ (+4% no mês; +4% anual).
Em contraciclo, Évora desceu para 900€ (-5% mensal; -10% anual), enquanto Portalegre permaneceu estável nos 550€, ainda assim com valorização anual de +10%.
ANÁLISE COMPARATIVA
No Sul, o mercado imobiliário revela sinais mistos: embora o preço médio regional de venda tenha descido em setembro, mantém ainda um crescimento expressivo em termos homólogos. Beja lidera as valorizações anuais tanto na venda como no arrendamento, enquanto Faro e Setúbal continuam a ser os distritos mais caros. Évora apresenta sinais de descida, ao contrário de Portalegre, que reforça uma trajetória de valorização anual apesar dos preços mais acessíveis.
