O número de reclamações contra o Metropolitano de Lisboa disparou 80% em agosto, face ao mesmo mês de 2024, segundo dados do Portal da Queixa. Os utentes apontam, sobretudo, para a falta de higiene e problemas nas infraestruturas como principais motivos de insatisfação.
De janeiro até agosto, 42% das queixas reportam condições de sujidade nas carruagens e estações, falta de acessibilidade e questões de segurança. Problemas relacionados com pagamentos e transações representam 19% das reclamações, incluindo cobranças indevidas e falhas nos pagamentos. Já o atendimento ao cliente e a pontualidade somam 11% cada, com queixas sobre incumprimento de horários, atrasos e atendimento inadequado.
Entre os relatos, Jorge Duarte, um dos utentes que reclamou no Portal da Queixa, criticou “falta de manutenção, higiene e atrasos”, enquanto uma passageira denunciou que funcionários fumam nas escadas das estações, contribuindo para a sujidade constante.
O Índice de Satisfação dos consumidores com o Metropolitano de Lisboa está atualmente em 36,1 em 100, com um tempo médio de resposta de 54,9%, taxa de solução de 25% e taxa de retenção de clientes de 40%.
