Reclamações contra o Ministério da Educação disparam 285% nos primeiros sete meses deste ano. Portal das Matrículas com maioria das queixas

O número de reclamações dirigidas ao Ministério da Educação aumentou 285% entre janeiro e julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com os dados recolhidos pelo Portal da Queixa.

Pedro Gonçalves
Agosto 1, 2023
17:22

O número de reclamações dirigidas ao Ministério da Educação aumentou 285% entre janeiro e julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com os dados recolhidos pelo Portal da Queixa.

Nos primeiros sete meses deste ano, o Portal da Queixa recebeu 536 queixas dirigidas ao Ministério da Educação ((ME). No período homólogo contavam-se apenas 139 queixas.

De acordo com os números, o destaque do maior aumento vai para o mês de julho: foram apresentadas 354 reclamações. No mesmo mês do ano passado tinham sido apenas 68.

Em 2023, mais de metade (53%) das reclamações dirigidas ao ME registadas no Portal da Queixa eram relativas a problemas relacionados com o Portal das Matrículas, um tema que regista uma subida de 442%, em relação a 2022.

A falta de vagas nas escolas, em especial no ensino pré-escolar, motiva 20% das queixas registadas este ano, um aumento de 194% face ao período homólogo.

Com um crescimento de 200% registou-se o número de reclamações digitais relacionadas com o pagamento de subsídios (ou a falta dos mesmos) por parte do ministério – representa 6,7% do total de reclamações este ano.

Segundo o Portal da Queixa, a falta de professores é outro dos motivos que pode explicar o aumento de reclamações feitas contra o Ministério da Educação. As queixas dizem respeito sobretudo à falta de docentes a disciplinas consideradas essenciais e nucleares, como o Português, a Matemática ou o Inglês.

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