O número de reclamações dirigidas ao Ministério da Educação aumentou 285% entre janeiro e julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com os dados recolhidos pelo Portal da Queixa.
Nos primeiros sete meses deste ano, o Portal da Queixa recebeu 536 queixas dirigidas ao Ministério da Educação ((ME). No período homólogo contavam-se apenas 139 queixas.
De acordo com os números, o destaque do maior aumento vai para o mês de julho: foram apresentadas 354 reclamações. No mesmo mês do ano passado tinham sido apenas 68.
Em 2023, mais de metade (53%) das reclamações dirigidas ao ME registadas no Portal da Queixa eram relativas a problemas relacionados com o Portal das Matrículas, um tema que regista uma subida de 442%, em relação a 2022.
A falta de vagas nas escolas, em especial no ensino pré-escolar, motiva 20% das queixas registadas este ano, um aumento de 194% face ao período homólogo.
Com um crescimento de 200% registou-se o número de reclamações digitais relacionadas com o pagamento de subsídios (ou a falta dos mesmos) por parte do ministério – representa 6,7% do total de reclamações este ano.
Segundo o Portal da Queixa, a falta de professores é outro dos motivos que pode explicar o aumento de reclamações feitas contra o Ministério da Educação. As queixas dizem respeito sobretudo à falta de docentes a disciplinas consideradas essenciais e nucleares, como o Português, a Matemática ou o Inglês.














