
RE/MAX movimentou 6,55 mil milhões de euros em 2022. CEO destaca a importância de se ultrapassar “a crónica escassez de oferta”
A RE/MAX divulgou os resultados referentes ao ano fiscal de 2022, onde reportou um volume de preços na ordem dos 6,55 mil milhões de euros, relativos a 77.462 transações, 77,3% das quais de compra e venda de imóveis.
De acordo com a imobiliária, os portugueses continuam a ser quem mais adquire ou arrenda casa, sendo responsáveis por 76,1% das transações da rede em 2022, com Lisboa, Porto e Setúbal a serem os distritos mais relevantes nos resultados globais.
No que respeita ao investimento internacional, a RE/MAX transacionou com 110 nacionalidades estrangeiras, mais quatro do que no ano transato, tendo assim aumentado o investimento cliente estrangeiro em cerca de 6%.
Os brasileiros são, pelo sexto ano consecutivo, quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 7,1% do total do volume transações. Seguiram-se os clientes norte-americanos (1,8%), angolanos (1,7%), franceses (1,3%) e ingleses (1,2%) que fecham o top 5 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a RE/MAX em 2022.
Nacionalidade | TOP Nacionalidades 2022 | |
Transações | Peso (%) | |
Portuguesa | 58.947 | 76,1% |
Brasileira | 5.497 | 7,1% |
Norte-americana | 1.380 | 1,8% |
Angolana | 1.343 | 1,7% |
Francesa | 1.023 | 1,3% |
Inglesa | 918 | 1,2% |
“Não obstante 2022 ter sido um ano marcado por algumas dificuldades que influenciaram o mercado, como a elevada subida das taxas de juro, a instabilidade internacional e o espectro de crise económica europeia em 2023, a rede RE/MAX manteve a sua trajetória de crescimento, não apenas em resultados, como também organicamente, com quase 400 agências e mais de 10 mil consultores em atividade”, sublinha a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio.
A nível geográfico, Lisboa continua a liderar o top 10 com um total de 29.983 transações, o que corresponde 38,7%. Seguem-se os distritos do Porto (13%), Setúbal (10%), Braga (6%), Faro (4,6%), Coimbra (4,2%), Santarém (4%), Leiria (3,9%), Aveiro (3,5%) e Viseu (2,3%).
Já no que respeita a tipos de habitações, os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou o ano passado, representando 60,3% e 22,3% do total, respetivamente.
A imobiliária revela ainda que se registou um crescimento de 5,2% no número de consultores em atividade, passando de 9.751, em 2021, para os 10.259 no ano passado.
A CEO da RE/MAX destaca a importância de se ultrapassar “a crónica escassez de oferta, por exemplo através do aumento da construção nova e agilização dos prazos de licenciamento, e, por outro, amenizar a carga fiscal e melhorar as condições de acesso ao crédito, parece-nos vital para a dinamização do mercado imobiliário.”