A E-REDES vai proceder a uma nova série de interrupções programadas no fornecimento de eletricidade em diversas regiões de Portugal este domingo. Segundo informação divulgada pela empresa no seu site oficial, os cortes temporários têm como objetivo a realização de trabalhos de manutenção e reforço da rede elétrica nacional e vão afetar freguesias dos distritos de Lisboa, Faro e Coimbra, entre as 5 e as 11h30.
De acordo com os dados publicados pela E-REDES, a operação insere-se no plano regular de manutenção preventiva que visa melhorar a fiabilidade do serviço e reduzir o risco de falhas no período de inverno, quando o consumo de energia tende a aumentar. As interrupções estão programadas para horários de menor impacto, procurando minimizar os transtornos para os consumidores.
No distrito de Faro, a freguesia de Quarteira será uma das mais afetadas. A empresa prevê duas intervenções distintas: a primeira decorrerá entre as 6h00 e as 11h00 e abrangerá o Largo Neptuno, a Praça Banco Português do Atlântico e a Rua das Estrelas. A segunda, marcada para o mesmo dia entre as 7h00 e as 11h00, afetará a Rua do Depósito e a Rua do Outeiro. Segundo a E-REDES, estes trabalhos fazem parte de uma operação de reforço das infraestruturas elétricas locais, essencial para garantir um fornecimento mais estável durante os meses de maior procura.
Na área metropolitana de Lisboa, as intervenções vão decorrer em várias freguesias. Em Campolide, a interrupção está prevista entre as 5h00 e as 11h00 e vai abranger a Rua Professor Sousa da Câmara. Também no mesmo horário, a freguesia do Lumiar será afetada na Rua Professor Aires de Sousa. Já em Marvila, os trabalhos decorrerão entre as 5h30 e as 11h00, incidindo sobre a Avenida Infante Dom Henrique (zona de Marvila) e a Rua Vale Formoso de Cima. No concelho de Sintra, a União das Freguesias de São João das Lampas e Terrugem também sofrerá cortes de eletricidade entre as 6h00 e as 11h00, atingindo várias artérias, incluindo o Caminho Casal, a Estrada Principal Cruz/Fontanela e a Rua do Cabeço da Moucheira.
No centro do país, o distrito de Coimbra será igualmente alvo de trabalhos. Na União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu), a interrupção do fornecimento está marcada entre as 8h00 e as 11h30, afetando principalmente a Avenida Fernão de Magalhães e a Rua dos Oleiros. A empresa indica que esta intervenção visa “melhorar a qualidade do serviço e reforçar a rede elétrica urbana”, contribuindo para uma maior estabilidade em períodos de elevado consumo energético.
A E-REDES sublinha que todos os cortes são temporários e realizados com medidas de segurança reforçadas. A empresa alerta ainda que, mesmo durante as interrupções, as instalações elétricas devem ser consideradas em tensão, desaconselhando qualquer intervenção direta durante os trabalhos. Para informações detalhadas sobre os horários e ruas afetadas, os consumidores podem consultar o site oficial da E-REDES, onde a informação é atualizada em tempo real. Estes cortes integram o plano nacional de manutenção da rede elétrica, essencial para garantir o funcionamento seguro e eficiente do sistema energético português.
DECO PROteste deixa recomendações
Durante o período de manutenção, recomenda-se que as instalações elétricas sejam consideradas permanentemente em tensão, mesmo quando o fornecimento aparentar estar suspenso.
Pedro Silva, especialista da área de energia da DECO PROteste, indicou que ainda assim são necessários cuidados em sua casa. “Em princípio, não vai acontecer nada”, indicou, sublinhando estar-se perante uma “manutenção programada em que o restabelecimento de energia é feito com cautela e existe uma responsabilidade por parte do operador da rede por falhas que possam acontecer e por danos que possam provocar”.
No entanto, pode acontecer um “pico de corrente que pode queimar algum aparelho”. Para os consumidores que queiram “jogar à defesa”, a DECO PROteste aconselha a “desligar os equipamentos”. Os inconvenientes de não haver eletricidade em casa são inegáveis, mas “é impossível andar a mexer e a cortar cabos e a corrente continuar a passar”, diz Pedro Silva, garantindo que “não havia outra maneira”.
