O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversaram por telefone nesta terça-feira (18), numa chamada que durou quase duas horas. A conversa foi classificada como um “momento histórico” por um representante do Kremlin, embora os detalhes do diálogo entre os dois líderes ainda não tenham sido revelados.
Kirill Dmitriev, enviado para a cooperação internacional sob a presidência de Putin, partilhou a sua opinião sobre a conversa através da rede social X (antigo Twitter). “Sob a liderança do presidente Putin e do presidente Trump, o mundo tornou-se um lugar muito mais seguro hoje! Histórico! Épico!”, escreveu Dmitriev, num tom entusiasta. No entanto, as suas declarações refletem a sua própria opinião e não representam, necessariamente, a posição oficial do governo russo.
A Casa Branca e o Kremlin confirmaram que a chamada telefónica foi concluída e que decorreu de forma positiva. No entanto, até ao momento, nenhuma das partes divulgou pormenores sobre os temas abordados. A administração norte-americana afirmou que um comunicado sobre o telefonema será emitido “em breve”.
Dan Scavino, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, também reagiu ao acontecimento, informando na mesma plataforma que a chamada teve início por volta das 11h00 (horário de Brasília) e que “a ligação está a correr bem”. O Kremlin confirmou esta informação, reforçando que a conversa entre os dois líderes foi produtiva.
Apesar do entusiasmo demonstrado por Dmitriev e pela imprensa estatal russa, a falta de informação sobre o conteúdo da chamada levanta questões sobre o verdadeiro impacto da conversa. O contexto internacional atual, marcado pela guerra na Ucrânia e pela crescente tensão entre a Rússia e o Ocidente, torna este tipo de interação particularmente relevante, podendo indicar movimentações diplomáticas nos bastidores.
Aguardam-se declarações oficiais que possam esclarecer o conteúdo da conversa e os possíveis desdobramentos desta comunicação entre Putin e Trump.
