João Moura, secretário de Estado da Agricultura, está sob investigação da Polícia Judiciária por alegada corrupção e branqueamento de capitais na circulação de dinheiro entre empresas de Moura: recentemente, apontou o ‘Correio da Manhã’, as autoridades pediram informações à Câmara Municipal da Golegã sobre as sociedades do membro do Governo – recorde-se que João Moura tem na cidade ribatejana uma empresa com um imóvel de luxo, onde já foram investidos cerca de 600 mil euros.
“A Câmara Municipal [da Golegã] informa que, como é seu dever legal, colabora sempre com as autoridades competentes, incluindo a Polícia Judiciária, fornecendo os elementos que lhe sejam solicitados no âmbito das suas competências”. referiu a autarquia.
“No entanto, por razões legais e processuais, a câmara não comenta nem divulga informações relativas a eventuais pedidos concretos formulados pelas autoridades, respeitando integralmente o dever de confidencialidade e o segredo de justiça, em virtude de os mesmos, por norma, se encontrarem abrangidos pelo segredo de justiça”, precisou, salientando que “não pode divulgar publicamente nem confirmar oficialmente detalhes sobre pedidos feitos pela Polícia Judiciária sem autorização expressa da autoridade judiciária competente”.
Na declaração à Entidade para a Transparência (EpT), João Moura apontou ser sócio de duas empresas com a mulher: o gabinete de engenharia Quadradoaometro e a turística Metric Memory.
