Petição online apela a Israel para… não devolver Mariana Mortágua: mais de 250 pessoas já assinaram

Coordenadora do Bloco de Esquerda está “sob responsabilidade das autoridades israelitas” e, com os demais ativistas, estão “num porto” e a tentar contactos com os ativistas detidos, revelou Luís Montenegro

Executive Digest
Outubro 2, 2025
17:13

A detenção de Mariana Mortágua por Israel motivou, em Portugal, a criação de uma petição online na qual é pedido… para Israel não a devolver. Outra

No texto, é pedida a participação de “toda e qualquer pessoa que esteja farta de chatos”. “Pedimos ao Estado de Israel o favor de NÃO DEVOLVER a Mariana Mortágua porque já não a podemos aturar”, refere a petição, que já foi assinada por mais de 250 pessoas.

Recorde-se que a coordenadora do Bloco de Esquerda está “sob responsabilidade das autoridades israelitas” e, com os demais ativistas, estão “num porto” e a tentar contactos com os ativistas detidos, revelou Luís Montenegro.

“Tenho informação de que todos aqueles, não exclusivamente os portugueses, que foram intercetados [pelos militares israelitas] se encontra em boas condições […], ainda estamos a confirmar se todos os cidadãos portugueses fazem parte deste primeiro grupo”, disse o primeiro-ministro, em conferência de imprensa, depois de um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no âmbito de uma reunião da Comunidade Política Europeia, em Copenhaga (Dinamarca).

O primeiro-ministro evitou dizer que a coordenadora nacional do BE e deputada única do partido, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e ainda mais dois ativistas portugueses estão detidos, optando por dizer que estão “sob responsabilidade das autoridades israelitas”.

Luís Montenegro disse que o Governo sabe “exatamente a localização” dos portugueses.

“Não sei dizer especificamente o local, sei que estão num porto”, comentou, acrescentando que as autoridades portugueses estão em permanente contacto com Telavive, para averiguar se “estão todos ou apenas uma parte da delegação”.

O primeiro-ministro disse ainda esperar que “a rede diplomática [portuguesa] possa entrar em contacto com os portugueses”, enquanto aguardam uma eventual decisão judicial sobre expulsão dos integrantes da flotilha humanitária ou uma possível decisão de abandonar Israel voluntariamente.

Os integrantes da flotilha que queria levar apoio humanitário à população palestiniana estava a caminho da Faixa de Gaza, cercada e com acessos bloqueados, um enclave palestiniano que não é território israelita, mas está sob ocupação.

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