Os pedidos de crédito aumentaram em aproximadamente 45% no primeiro semestre de 2023 face ao período homólogo de 2022: de acordo com dados da Gestlifes, em destaque estão o crédito à habitação (49%) e o pessoal (48%).
Em linha com o aumento de pedidos, também se verificou um aumento das recusas de crédito em 56%. Destaca-se como principal motivo uma taxa de esforço elevada, sendo esta a causa de recusa de 82% destes pedidos.
“De forma transversal e devido aos tempos desafiantes que vivemos, as condições de acesso ao crédito estão efetivamente mais complicadas. Ainda assim, existem várias soluções e possibilidades para minimizar o não acesso ao crédito. Certamente, irá contribuir para uma redução das recusas”, indicou João Pereira, CEO da Gestlifes, que levantou a questão se “esta flexibilização era uma mais-valia para os portugueses ou aumentará a dificuldade de viver mês a mês”.
Relativamente ao tipo de residência, os pedidos de crédito à Gestlifes aumentaram significativamente em três segmentos:
– Indivíduos que vivem em casa arrendada: 48%
– Casa própria com créditos já existentes: 50%
– Casa própria sem créditos: 54%
No segmento de pessoas que vivem em casa de familiares o aumento de submissões de pedido de crédito cresceu apenas em 31%.
Por último, os agregados familiares que mais recorreram a créditos durante o primeiro semestre de 2023 recebem entre 400€ e 7.459€ (34%) e entre 1.001€ e 1.500€ (19%).














