Paulo Freitas do Amaral – primo do fundador do CDS-PP, Diogo Freitas do Amaral – anunciou que ia abandonar o partido e manifestou a intenção de fundar um novo grupo político. De acordo com o ‘Diário de Notícias’, o demissionário acusou a liderança do partido de deixar “de cumprir os valores que os seus fundadores quiseram implementar na sociedade portuguesa”.
“Na perspetiva de Paulo Freitas do Amaral, o grupo próximo de Paulo Portas e Manuel Monteiro, na liderança do partido desde 1993, prefere ver o partido morrer, recusando definitivamente o centrismo e recusando ouvir e permitir os militantes mobilizarem-se e dialogarem dentro do partido”, indicou o comunicado.
O ex-candidato do CDS-PP à Câmara de Oeiras, em 2013, referiu que foi “boicotado em diversas iniciativas que tentou realizar no CDS” nos últimos meses. “A palestra cancelada na Concelhia da Amadora por ordem de Nuno Melo, a falta de ideias do líder para Portugal, muito semelhantes ao Chega, o Congresso prometido pelo líder do CDS em meados de 2023 mas que não se realizou, e as últimas declarações de Nuno Melo, que possibilitam uma coligação de poder com aquele partido nas próximas eleições da Madeira, em setembro, foram a ‘gota de água’ que fizeram Paulo Freitas do Amaral entregar o seu cartão de militante”, referiu.
“É urgente existir uma alternativa centrista em Portugal e que responda à defesa dos costumes, tradições, mas não esquecendo que o Estado Social pode diminuir a diferença entre pobres e ricos na sociedade portuguesa”, frisou Paulo Freitas do Amaral.














