Patrick Drahi, principal acionista do grupo Altice, vai apresentar, entre hoje e amanhã, os resultados da Altice International e da Altice Frande, respetivamente, e será convidado a explicar os recentes escândalos que envolveram altos quadros da empresa, em particular depois da detenção do cofundador da Altice Portugal, Armando Pereira, e em particular o impacto que pode ter na atividade e reputação da empresa, e de Alexandre Fonseca, co-CEO da Altice International, função que acumula com as posições de chairman da Altice Portugal e Altice USA.
Em Franca, as investigações das autoridades portugueses custaram mesmo a suspensão de um membro da comissão executiva da Altice France, Tatiana Agova-Bregou.
Em conferência telefónica, o fundador do grupo Altice vai reunir-se hoje com “atuais e potenciais investidores em dívida” da Altice International e Altice France para “discutir os resultados do segundo trimestre de 2023”.
A dívida da Altice está em cerca de 54 mil milhões de euros, repartidos entre Altice International, Altice France e Altice USA mas as dívidas não devem ser o tema quente da conversa.
De acordo com o Ministério Público, a Altice Portugal terá sido lesada em pelo menos 250 milhões de euros, sendo que a presidente executiva, Ana Figueiredo, já reconheceu que “os factos são, obviamente, preocupantes” e que é preciso trabalhar “para recuperar a reputação” da empresa “e virar a página”.














