Os cinco bairros mais caros de Lisboa: dois lideram acima do milhão de euros

Dados do ‘Imovirtual’ mostram que Lisboa combina zonas de luxo, como Belém e Parque das Nações, com bairros que apresentam valores médios mais baixos, como Ajuda (290.000€), Beato (329.900€) e Santa Clara (352.00€)

Executive Digest
Setembro 17, 2025
14:57

O mercado imobiliário de Lisboa mantém fortes contrastes entre freguesias de prestígio e áreas em expansão. De acordo com os dados mais recentes do ‘Imovirtual’, referentes ao último trimestre, Belém surge como a freguesia mais cara da cidade, com um preço médio de 1,1 milhões de euros, seguida do Parque das Nações, com 1 milhão de euros. O top 5 completa-se com Areeiro (€850.000), Estrela (€840.000) e Avenidas Novas (€835.000).

Os dados do ‘Imovirtual’ mostram que Lisboa combina zonas de luxo, como Belém e Parque das Nações, com bairros que apresentam valores médios mais baixos, como Ajuda (290.000€), Beato (329.900€) e Santa Clara (352.00€).

A análise evidencia ainda que a oferta está fortemente concentrada em apartamentos.

Na Ajuda, no Beato e em Santa Clara, a totalidade dos imóveis disponíveis corresponde a apartamentos, reforçando a predominância deste tipo de habitação mesmo nas freguesias com valores médios mais baixos. Já no Parque das Nações, apesar de ser uma das zonas mais caras da cidade, a oferta também é composta exclusivamente por apartamentos, confirmando o peso desta tipologia no mercado lisboeta.

Outro dado relevante é o peso da nova construção em algumas freguesias em expansão. No Lumiar (797.000€) e Marvila (680.000€), mais de 75% da oferta disponível no Imovirtual corresponde a empreendimentos, o que evidencia o papel destas zonas na resposta à crescente procura habitacional em Lisboa.

“Os dados mostram que Lisboa combina zonas, como Belém e Parque das Nações, com bairros que apresentam valores médios mais baixos, porém com valores ainda altos para a maioria dos portugueses”, referiu Sylvia Bozzo, Marketing Manager do ‘Imovirtual’.

“Ao mesmo tempo, a nova construção tem vindo a ganhar peso em freguesias como Lumiar e Marvila que respondem ao dinamismo do mercado da capital”, concluiu.

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