Em véspera de novo ciclo político…

Ricardo Florêncio

Director da revista Executive Digest

Editorial publicado na edição de Junho de 2015 da revista Executive Digest

Vamos entrar brevemente em nova fase de eleições e, assim, em novo ciclo político. Contudo, a questão que urge ver respondida é o que  podemos esperar deste novo ciclo político?

Os cidadãos, contribuintes, empresas, gestores, empresários, enfim, toda a sociedade deveria ter a possibilidade de aceder às reais propostas dos diversos players. Propostas concretas e objectivas. Com métricas.
E qual o caminho a percorrer para se pode atingir esse objectivo. E dado que os fundos são finitos e curtos, o que temos de deixar de ter para se obter esse objectivo. Estamos numa altura em que se começam a ouvir promessas. Umas mais normais, outras verdadeiramente ousadas e outras até um pouco disparatadas, face à nossa realidade.

A apelidada política popular, para agradar aos ouvidos, desejos e vontades de muita gente, mas com aplicação e praticabilidade quase nula.

Mas o que interessa mesmo é que se consiga convencer estes actores políticos que, em caso de vitória, terão de cumprir o que prometem, o que anunciam. Já bastam as constantes mudanças e inovações, os gostos e tendências dos consumidores, a imprevisibilidade e volatilidade dos mercados, o intempestivo mercado de capitais, os sucessivos atropelos das próprias pessoas. Do lado das nossas classes políticas, teremos de ter alguma estabilidade e previsibilidade. Literalmente, temos o direito de saber o que nos espera nos próximos anos, no que diz respeito a impostos, a leis, a grandes opções de investimentos e gestão em diversos campos de actuação, etc., etc., etc.

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