Call to Action

Por Ricardo Florêncio

Começa a ser difícil descrever os tempos em que vivemos. Pandemia, guerra, inflação de dois dígitos com a alimentação quase a chegar a 20%, taxas de juro sucessivamente a crescer, quebras nas cadeias de abastecimento, falta de diversas matérias-primas, custos de energia galopantes e a crise energética, escassez de pessoas, problemas na Saúde, um País a envelhecer a um ritmo assustador… Mas também há sinais positivos, com uma grande alavancagem vinda do Turismo e diversos investimentos estrangeiros no nosso País e um desemprego com valores baixos, entre outros. Continuamos a crescer, e com uma vontade férrea por parte das empresas de continuar a trilhar um caminho de sucesso e crescimento. O País já nos habituou que é capaz de ultrapassar grandes adversidades e dificuldades. E ao invés de cada um procurar estratégias de sobrevivência individuais, o sucesso na superação desta crise só pode ser coletivo. É mesmo necessário um “Call to Action”. É necessário dar gritos de alerta. É necessário avançarmos. Não nos deixarmos levar pelo adormecimento, pela apatia, nem pelo medo, nem baixar os braços. É preciso coragem, é preciso arrojo, é preciso levar o País para a frente. Mas também não é menos verdade que é necessário dar às empresas e instituições os instrumentos necessários para que estas possam trabalhar. Pois é às empresas que cabe o papel fundamental de apontar o rumo que devemos seguir. Volto a salientar e reiterar: queremos um País que cresça mais e mais depressa, mais competitivo, com maiores índices de produtividade, com maior criação de riqueza, pois só assim se conseguem pagar melhores salários, para que todos possamos viver melhor. E sim, precisamos mesmo de um “Call to Action”!

Editorial publicado na revista Executive Digest nº 200 de Novembro de 2022