As perspectivas, os desafios e acção

Por Ricardo Florêncio

Estamos em plena silly season! Mas esta também é a altura indicada para prepararmos o futuro mais próximo, até porque os desafios que se avizinham para os próximos tempos são enormes. Como será o segundo semestre de 2022? E 2023? Há desde logo, dois modos de encarar o futuro. Em vez do pessimismo latente na nossa sociedade, será preferível olhar para os desafios.
A incerteza é muita. Atendendo a toda a envolvente, aos sucessivos aumentos de custos de produção em toda a sua cadeia, à inflação, existe um conjunto de situações com as quais lidamos e que temos pouca interferência. Contudo, existe uma série de outras com as quais temos de capacidade de actuar, e temos mesmo de actuar. Temos assim de tomar decisões a entrar em acção. As perspectivas para o último semestre de 2022 não deixam de ser algo animadoras, muito sustentadas no regresso do Turismo, verdadeira alavanca da nossa Economia. Temos também as verbas do PRR e, desde já, começa-se a preparar os projectos de investimentos do Portugal 2030. Estamos a ser cada vez mais a ser procurados por projectos e empresas multinacionais, que querem vir para Portugal, o que é extramente necessário para a nossa Economia. Temos uma localização, e condições que permitem, hoje em dia, estar a pensar o nosso País como uma verdadeira alternativa de distribuição de energia para a Europa. E a lista é muito mais extensa de possibilidades e oportunidade. Aproveite-se. Mas para que tudo isto seja uma realidade, há que tomar decisões e, principalmente fazer, ACÇÃO!

Editorial publicado na revista Executive Digest nº 197 de Agosto de 2022