Olimpíadas da Saúde: Maternidade Alfredo da Costa recebe hoje protestos pela situação das maternidades em Lisboa

“Nos últimos anos têm-se vindo a agravar os problemas de funcionamento das urgências de ginecologia/obstetrícia, dos blocos de partos e mesmo de pediatria, consequência de décadas de políticas de desinvestimento do SNS, e desvalorização dos profissionais de saúde, conduzindo a graves retrocessos dos direitos das grávidas e das crianças”, indica o SEP

Francisco Laranjeira
Agosto 30, 2024
6:30

Decorre esta tarde (a partir das 16 horas), diante da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, as Olimpíadas da saúde “Defender o SNS e os seus Profissionais”, uma iniciativa da Plataforma Lisboa em defesa do SNS, face à complicada situação que se vive no SNS e em particular nas maternidades da Grande Lisboa.

De acordo com o SEP (Sindicato de Enfermeiros Portugueses), em comunicado, “face à dramática situação que se vive no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em particular nas maternidades da Grande Lisboa, decidimos realizar as Olimpíadas da Saúde, acendendo a chama da tocha olímpica da saúde na Maternidade Alfredo da Costa para que não haja privação dos direitos de igualdade, proteção, segurança e tranquilidade das mulheres grávidas”.

“Nos últimos anos têm-se vindo a agravar os problemas de funcionamento das urgências de ginecologia/obstetrícia, dos blocos de partos e mesmo de pediatria, consequência de décadas de políticas de desinvestimento do SNS, e desvalorização dos profissionais de saúde, conduzindo a graves retrocessos dos direitos das grávidas e das crianças”, indica o sindicato.

“O atual Governo sabe que o principal problema do SNS (naturalmente também das maternidades) é a falta de recursos humanos, mas mesmo assim opta por continuar a agravar as condições de trabalho, e ao não responder às suas justas reivindicações, provoca o êxodo de muitos dos profissionais do SNS”, aponta, salientando que o “Plano de Emergência para a Saúde do atual Governo não só não responde aos problemas no SNS, como ainda agrava a situação quando não prevê o investimento público, nem a melhoria das condições de trabalho dos profissionais de saúde, empurrando todas as saídas para o sector privado com claro benefício dos grandes grupos económicos ligados à saúde/doença”.

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