Zelensky garante a Trump que Putin “só tem medo dele e, talvez, da China”
Volodymyr Zelensly afirmou ter transmitido a Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, que Vladimir Putin “só tem medo dele, e, talvez, da China”.
Talking to media, I reiterated: Ukraine wants this war to end more than anyone else. No doubt, a diplomatic resolution would save lives. We do seek it. However, I stressed to President @EmmanuelMacron and President @realDonaldTrump that Putin doesn’t want this war to end. He must… pic.twitter.com/NMthkkWz1l
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 9, 2024
Yesterday, I visited President @EmmanuelMacron at the Élysée Palace and had a good meeting with President @realDonaldTrump.
We discussed important issues on the battlefield and in the global situation, from our frontlines to North Korea. I stated that we need a just and enduring…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 8, 2024
“Disse ao presidente Trump que Putin só tem medo dele e, talvez, da China. Essa é a verdade. Só uma postura determinada pode levar esta guerra a um fim justo e garantir uma paz duradoura”, explicou o presidente ucraniano, na rede social ‘X’.
Assim, salientou Zelensky, “são necessárias ações agora para restaurar a ordem internacional adequada”, acrescentando que os Estados Unidos “têm a capacidade de realizar coisas notáveis, coisas que outros não foram capazes de alcançar”.
“Para termos sucesso no fim desta guerra, precisamos de unidade. A unidade dos Estados Unidos, da Europa e de todos aqueles que neste mundo que valorizam a segurança, bem como posições firmes e garantias para a paz”, sublinhou o presidente ucraniano.
Por outro lado, afastou a possibilidade de baixar a idade de recrutamento militar na Ucrânia para fzer face às perdas sofridas frente ao exército russo. “Não devemos compensar a falta de equipamentos e formação com a idade dos soldados”, defendeu, reiterando que Kiev “deve concentrar-se em equipar as brigadas existentes e formar pessoal para utilizar este equipamento” – assim, “a prioridade deveria ser a entrega de mísseis e a redução do potencial militar da Rússia, e não a idade dos recrutas na Ucrânia”.