Vacinação contra a gripe nas farmácias arranca hoje

A venda e administração das vacinas contra a gripe vai arrancar esta quarta-feira, um mês mais cedo do que comparado com 2021 – a nível privado, vão estar disponíveis mais de 850 mil vacinas, comparticipadas a 37% mediante prescrição médica, aos quais acrescem a do contingente público, que vão ser administradas gratuitamente a utentes com menos de 65 anos e determinadas patologias, como insuficiência cardíaca ou diabetes.

Para receber gratuitamente a vacina da gripe é preciso ter mais de 65 anos, residir num lar de idosos, ser utente da rede nacional de cuidados continuados, estar grávida, ser profissional de saúde ou prestador de cuidados, ou ainda ser uma criança com mais de 6 anos com patologias crónicas.

Para Ema Paulino, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), “não se antecipa qualquer escassez de vacinas da gripe para o contingente privado”.

Vão ser administradas, este ano, duas vacinas – Influvac Tetra e Vaxigrip Tetra -, as mesmas que já estão a ser administradas nos centros de saúde para os maiores de 80 anos. Nos lares, pela primeira vez, vai ser distribuída uma vacina tetravalente reforçada.

“Para este ano não se preveem constrangimentos em relação ao acesso às vacinas, dado que o número de vacinas que está estimado chegar a Portugal pode, inclusivamente, exceder a quantidade do ano passado”, revelou Ema Paulino. “Portanto, não se prevê rutura de stock”, concluiu.

Os utentes que não são elegíveis pela gratuitidade “pagam a parte que não é comparticipada pelo Estado (cerca de 8,8€) e o custo de administração da vacina cobrado pela farmácia”, adiantou a responsável. No caso de o utente ter mais de 65 anos e não apresentar a receita, “tem de pagar a totalidade da vacina”.

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