Ucrânia recebe 49 prisioneiros de guerra mantidos em cativeiro na Rússia, incluindo defensores de Azovstal, em nova troca com Rússia

Um grupo de 49 prisioneiros de guerra e civis ucranianos detidos na Rússia, incluindo soldados capturados pelo exército russo a siderurgia Azovstal sitiada pelo exército russo em Mariupol (sudeste) na primavera de 2022, foi libertado e já se encontra em território ucraniano anunciou esta sexta-feira o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nas suas redes sociais.

“Obrigado a toda a nossa equipa, que consegue a libertação de prisioneiros e reféns do cativeiro russo”, indicou Zelensky, na sua mensagem, referindo-se aos civis capturados pelas forças russas nos territórios ocupados.

O presidente ucraniano também agradeceu às unidades do exército ucraniano que capturaram soldados russos pelo seu papel em tornar possíveis estas trocas, aumentando o número de prisioneiros inimigos envolvidos neste processo.

O chefe de Estado não especificou, para já, se esta libertação é resultado de uma troca de prisioneiros com a Rússia, mas tudo indica que se trata de nova iniciativa do género, embora Moscovo também nada tenha indicado a este respeito.

Como é habitual, o presidente ucraniano publicou fotografias dos repatriados a serem recebidos ao pé do autocarro que os trouxe para casa com flores e bandeiras ucranianas.

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