Trabalhadores da Amazon param o mundo. Greves e protestos em mais de 20 países marcam o fim de semana da Black Friday
Os trabalhadores da Amazon em mais de 20 países, irão realizar greves e protestos entre a Black Friday, a 29 de novembro, e a Cyber Monday, a 2 de dezembro. A iniciativa é liderada pela UNI Global Union, uma organização sindical com sede na Suíça, e pela Progressive International, um grupo político de base, com o objetivo de chamar a atenção para as alegadas “práticas antidemocráticas e antitrabalhistas” da gigante tecnológica.
De acordo com os organizadores, os protestos irão decorrer em várias cidades dos EUA, Brasil, Alemanha, Japão e Reino Unido.
Os protestos coincidem estrategicamente com um dos fins de semana mais movimentados do ano para o comércio, quando os consumidores aproveitam para antecipar as compras de Natal.
A sindicalização tem sido uma batalha constante nos armazéns da Amazon nos EUA. Em 2022, uma instalação em Staten Island tornou-se a primeira — e até agora a única — a formar um sindicato. No entanto, outros esforços em estados como Alabama e Nova Iorque falharam nos últimos anos.
Este será o quinto ano consecutivo de protestos contra a Amazon durante a Black Friday. Em ações anteriores, os trabalhadores chegaram a manifestar-se em frente à residência de Jeff Bezos em Nova Iorque, no distrito de Flatiron.