Tabaqueira apoia Exército português em projeto sobre ciberdefesa
A Tabaqueira é uma das entidades que apoiou o projeto CIber Perseu, do Exército português, através do envolvimento do seu IT Hub, um centro de excelência da Philip Morris International (PMI), em Sintra.
O Ciber Perseu contou com simulacros de ciberdefesa, testou os procedimentos operacionais e técnicos e treinou as competências especializadas das organizações nacionais no que diz respeito à sua capacidade para enfrentarem incidentes reais de cibersegurança de pequeno, médio ou largo espectro.
Este projeto, cuja edição deste ano decorreu até ao dia 10 de novembro, contou com o apoio de mais de meia centena de entidades públicas e privadas nacionais e internacionais, entre elas, forças e serviços de segurança, organismos públicos, organizações bancárias, empresas privadas e forças militares nacionais e internacionais.
O IT Hub da Philip Morris International (PMI) desenvolve aplicações e serviços de software diferenciados a nível global que dão suporte a todos os mercados e à cadeia de produção do grupo, permitindo acelerar o processo de transformação da PMI e concretizar a sua visão de um mundo sem cigarros.
Este hub tecnológico da Tabaqueira envolve cerca de 200 engenheiros, de 19 nacionalidades, e é um dos diversos centros de excelência implementados pela PMI em Portugal. Exporta serviços de valor acrescentado estimados em cerca de 40 milhões de euros em 2022.
A Tabaqueira considera a sua participação neste projeto como “um passo significativo no fortalecimento das suas competências em gestão de crises de cibersegurança, uma área-chave para a atuação das organizações num mundo cada vez mais digital”. Este enquadra-se no compromisso da empresa na preparação para a segurança cibernética. Capacitando a sua equipa com o objetivo de dar uma resposta rápida e eficaz a todos os tipos de incidentes cibernéticos, garantindo a resiliência da empresa face às mais diversas ameaças.
O projeto Ciber Perseu foi criado pelo Exército português em 2012 e destina-se a treinar e a avaliar a capacidade de resposta do Exército face à ocorrência de ciberataques, de âmbito nacional e internacional, que poderão escalar para uma crise, de nível elevado, no ciberespaço. Esta iniciativa permite, assim, treinar procedimentos, técnicas e tácticas de segurança e defesa no ciberespaço, bem como incrementar mecanismos de cooperação entre entidades nacionais e internacionais, relevantes para a segurança global do ciberespaço, de interesse nacional.