Surpresa! Imagens de satélite mostram submarino nuclear dos EUA no ‘quintal’ da China em resposta à expansão naval de Pequim
Os Estados Unidos destacaram discretamente um dos seus mais poderosos submarinos nucleares de mísseis guiados para o Pacífico Ocidental, numa clara demonstração de força face ao crescente poder naval da China. O USS Ohio, uma das quatro unidades convertidas da classe Ohio, chegou à Base Naval de Guam a 23 de abril de 2025, confirmou o Comando do Submarino Group Seven da Marinha dos EUA.
Imagens divulgadas esta semana mostram o submarino a atracar na base localizada na ilha de Guam, um importante entreposto militar norte-americano no Pacífico. Esta base, a cerca de 2900 quilómetros do território continental chinês, faz parte da chamada “Segunda Cadeia de Ilhas” — um conceito estratégico que visa limitar o acesso da marinha chinesa ao oceano Pacífico através da presença militar dos EUA em territórios aliados.
🇺🇸NSF Diego Garcia🇺🇸
ho hum… 6x KC-135, 6x B-2 Spirit Stealth BombersMore interesting though is the Ohio Class sub alongside at the bravo wharf – likely USS Georgia (SSGN 729)
📷 src: @SkyfiApp | @Satellogic
19 April 2025@Schizointel pic.twitter.com/PI2CiunWdX— MT Anderson (@MT_Anderson) April 28, 2025
Submarino de ataque com capacidades furtivas e ofensivas
O USS Ohio é uma das quatro plataformas da sua classe convertidas de submarinos nucleares com mísseis balísticos para submarinos de mísseis de cruzeiro convencionais. As outras unidades são o USS Michigan, o USS Florida e o USS Georgia.
Cada um destes submarinos pode transportar até 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk, capazes de atingir alvos terrestres com elevada precisão a distâncias superiores a 1600 quilómetros. Para além disso, possuem espaço para até 66 elementos de forças de operações especiais, permitindo missões clandestinas atrás das linhas inimigas.
Segundo o Comando do Submarino Group Seven, citado pela Newsweek, o USS Ohio proporciona “capacidades sem precedentes de ataque e de operações especiais a partir de uma plataforma furtiva e clandestina”, estando preparado para atuar globalmente “a qualquer momento”.
Fontes militares adiantaram ainda que o submarino estava a realizar “operações rotineiras” na área da Sétima Esquadra da Marinha dos EUA — que cobre o Pacífico Ocidental e o oceano Índico — quando chegou a Guam.