Soldada russa grávida é condenada a seis anos de prisão por fugir à mobilização

Uma soldado russa grávida foi condenada a seis anos de prisão por fugir à mobilização, no primeiro caso deste tipo desde que Vladimir Putin lançou uma invasão da vizinha Ucrânia, em fevereiro de 2022. O Tribunal Militar da Guarnição de Vladikavkaz, no sul da Rússia, condenou a cabo Madina Kabaloyeva por não se ter apresentado para o serviço militar depois da mobilização parcial declarada por Putin, em setembro de 2022, informou o o jornal russo ‘Kommersant’.

Kabaloyeva é a primeira mulher soldado a ser condenada por evasão ao serviço militar obrigatório, o que é punível com até 10 anos de prisão na Rússia.

Segundo a publicação russa, como Kabaloyeva estava grávida e teve um filho em 2018, recebeu uma recomendação oficial da empresa médica da sua unidade militar para que fosse temporariamente isenta do serviço militar: a militar não compareceu à chamada e mostrou-se confiante de que a empresa médica iria notificar as autoridades sobre a recomendação. No entanto, os procuradores militares referiram que Kabaloyeva continuou a receber subsídios e benefícios militares e, por isso, estava oficialmente em serviço e, portanto, poderia ser acusada por evasão à mobilização.

O Tribunal Militar da Guarnição de Vladikavkaz adiou a execução da sua sentença até 2032 – quando o seu filho completar 14 anos.




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