
RE/MAX tem o “melhor ano de sempre” e fecha 2024 com um crescimento de 24,5%
A RE/MAX, terminou o ano de 2024 com um volume de preços de 7,12 mil milhões de euros, um crescimento de 24,5% em relação ao ano anterior. Este desempenho marca o melhor ano de sempre para a rede imobiliária, superando em 2,7% o recorde anterior, registado em 2022.
Dezembro foi o mês de maior destaque, alcançando o recorde histórico de transações, com um crescimento de 2,9% face ao anterior máximo de dezembro de 2021. Além disso, ao longo do ano, a empresa registou um aumento de 12,8% no número de transações realizadas.
Em termos de perfil de clientes, os portugueses continuam a ser os responsáveis pela maior parte das transações da RE/MAX, representando 77,5% do total. No entanto, o investimento estrangeiro também teve um papel importante, com transações provenientes de 108 nacionalidades. Os brasileiros foram os principais investidores, representando 7,1% do volume total de negócios. O ranking dos cinco principais países inclui ainda Angola (1,7%), EUA (1,4%), Reino Unido (1%) e França (0,9%).
Ranking | TOP Nacionalidades de investimento estrangeiro em 2024 | |
Nacionalidade | Peso (%) | |
1º | Brasileira | 7,1% |
2º | Angolana | 1,7% |
3º | Norte-Americana | 1,4% |
4º | Inglesa | 1,0% |
5º | Francesa | 0,9% |
Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “Em 2024 o mercado de mediação imobiliária revelou-se bastante dinâmico e a RE/MAX alcançou o seu melhor ano de sempre nas diferentes variáveis analisadas, como volume de negócios, de transações, número de profissionais e agências em atividade. Os dados mostram ainda que dezembro foi o melhor mês de sempre, 2,9% acima do anterior recorde registado (dezembro 2021), assim como o melhor quarto trimestre de todos os anos de operação da marca no mercado nacional, uma trajetória bastante favorável e que abre boas perspetivas para 2025.”
A análise por concelhos revela que a Área Metropolitana de Lisboa (AML) foi a região mais dinâmica, concentrando cerca de um terço (31,1%) das transações da RE/MAX no país. Lisboa foi o concelho com maior volume de negócios, seguido por Sintra, Oeiras e Cascais. No total, oito dos dez concelhos com mais transações pertencem à AML.
Ranking | Transações RE/MAX por Concelho em 2024 | |||
Distrito | Arrendamento | Compra/Venda | Peso Global (%) | |
1º | Lisboa | 21,8% | 7,0% | 10,2% |
2º | Sintra | 5,0% | 6,1% | 5,9% |
3º | Oeiras | 4,7% | 2,5% | 3,0% |
4º | Cascais | 4,9% | 2,4% | 2,9% |
5º | Vila Nova de Gaia | 2,6% | 2,6% | 2,6% |
6º | Porto | 4,3% | 1,9% | 2,4% |
7º | Loures | 2,4% | 2,4% | 2,4% |
8º | Almada | 2,7% | 2,2% | 2,3% |
9º | Amadora | 2,8% | 2,1% | 2,2% |
10º | Odivelas | 2,6% | 2,1% | 2,2% |
No que se refere aos tipos de imóveis, apartamentos e moradias foram os mais comercializados, com os apartamentos T2 a liderarem a procura (43,1%), seguidos dos T3 (35,2%). As transações de terrenos representaram 9,5%, enquanto as lojas e quintas tiveram percentagens mais pequenas.
Quanto a previsões para 2025, Beatriz Rubio refere que “a escassez da oferta nos últimos anos tem limitado o crescimento do mercado da mediação imobiliária, pois impõe um limite ao número de transações realizáveis. Caso em 2025 se venha a verificar mais construção nova e mais número de reconversões, haverá mais produto disponível, aumentando assim a dimensão do mercado, uma vez que do lado da procura, esta manter-se-á alta, reforçada por uma previsível baixa das taxas de juro e pelos diversos programas e incentivos de acesso à habitação. No que à RE/MAX diz respeito e, à semelhança de 2024, esperamos um crescimento a dois dígitos na nossa atividade, pois a rede nunca esteve tão forte e robusta.”