PSI em máximos de quase 11 anos com Altri a liderar ganhos

A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta com o PSI em 7.034,18 pontos, um máximo de quase 11 anos, e a Altri a liderar os ganhos e a subir 1,08% para 6,16 euros por ação.

Cerca das 09:25 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e avançava 0,37% para 7.034,18 pontos, um máximo desde 20 de junho de 2014, com 11 ‘papéis’ a subir e quatro a descer.

Às ações da Altri seguiam-se as da EDP Renováveis, Ibersol e Mota-Engil, que avançavam 0,72% para 8,38 euros, 0,64% para 9,46 euros e 0,53% para 3,79 euros.

Mais moderadamente, as ações dos CTT e da Semapa avançavam ambas 0,52% para 7,79 euros e para 17,66 euros, enquanto as da REN e do BCP subiam 0,35% para 2,89 euros e 0,34% para 0,59 euros.

As outras três ações que subiam eram as da Galp, Navigator e Jerónimo Martins, respetivamente 0,33% para 13,81 euros, 0,18% para 3,36 euros e 0,09% para 21,36 euros.

Em sentido contrário, as ações da NOS desciam 1,09% para 3,63 euros e eram seguidas pelas da Corticeira Amorim e da Sonae, que recuavam 0,91% para 7,62 euros e 0,18% para 1,13 euros.

As ações da EDP também desciam, 0,12% para 3,27 euros.

As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, à espera da decisão da Reserva Federal dos EUA (Fed) sobre as taxas diretoras, atentas ao novo conflito que eclodiu entre Índia e Paquistão e ao início das negociações entre Washington e Pequim.

No dia em que começa o conclave para eleger um novo Papa, a sessão de hoje vai concentrar-se na decisão da Fed, que será anunciada às 19:00 em Lisboa, com os mercados europeus já fechados, bem como os desenvolvimentos na situação entre a Índia e o Paquistão após o ataque indiano contra o Paquistão duas semanas após o ataque em Caxemira.

Da mesma forma, todos os olhos estão voltados para a China e os EUA, após a confirmação de que se reunirão no próximo fim de semana na Suíça, numa tentativa de aliviar as tensões comerciais entre os dois lados.

A China pediu “sinceridade” ao seu homólogo para resolver uma situação que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessen, descreveu como “insustentável”.

Entretanto, a Bolsa de Valores de Nova York fechou a ‘vermelho’ na terça-feira, num contexto de incerteza entre os investidores depois de declarações contraditórias sobre tarifas da Administração Trump.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, recuavam para 2,536%, contra 2,539% na sessão anterior.

O preço do ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.393,75 dólares, contra 3.408,95 dólares na terça-feira e um novo máximo histórico, de 3.414,65 dólares, em 21 de abril.

Em relação às matérias-primas, o petróleo continuava hoje a subir, depois de ter caído 1,73% na segunda-feira, devido aos receios de um excesso de oferta após a decisão da OPEP+ de aumentar a produção.

A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, decidiu, no sábado passado, aumentar a oferta de petróleo em 411 mil barris por dia a partir de 01 de junho, após já ter aumentado a oferta no mesmo montante este mês.

O preço do petróleo Brent para entrega em julho, a referência na Europa, subia para 62,97 dólares por barril, contra 62,15 dólares na terça-feira.

O euro estava a subir, para 1,1358 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1349 dólares na terça-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.