PSI em alta: Praça de Lisboa cresce em janeiro e começa o ano no verde

O PSI terminou o mês de janeiro de 2025 com 6.524,3 pontos, representando um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior, impulsionado pelo crescimento do mercado europeu e global, que registaram aumentos de 3,5% e 2,3%, respetivamente.

De acordo com os dados da Maxyield,. em janeiro de 2025, 10 das 15 empresas cotadas no PSI registaram aumentos no valor das suas ações, enquanto 5 sofreram perdas. A EDP Renováveis foi a que apresentou a maior queda, com uma redução de 10%. Este desempenho é contrastante com o ano anterior, onde o PSI registou uma queda de 1,2% em janeiro, o que coloca o índice numa trajetória inversa em 2025.

A evolução do PSI ao longo de janeiro caracterizou-se por uma tendência decrescente no início do mês, seguida de um crescimento e estabilização na fase final. O índice permanece dentro da faixa de 6.300 a 7.750 pontos, um intervalo que reflete níveis observados há 10 anos e que ainda tem potencial de valorização, segundo analistas de mercado.

Em comparação com o mesmo mês de 2024, o PSI registou uma evolução positiva, com 9 das 15 empresas cotadas a apresentarem variações homólogas positivas. O BCP destacou-se com um impressionante aumento de 87,1%, seguido pelos CTT (+60,1%) e a Altri (+27,4%). No entanto, a EDP Renováveis e a Mota-Engil enfrentaram quebras significativas, com quedas de 40% e 45,9%, respetivamente.

O mercado continua a apresentar situações de “bear market” em algumas das principais empresas cotadas, como a Mota-Engil, a EDP Renováveis, a EDP e a J. Martins, cuja evolução negativa tem impactado a performance geral do índice. No entanto, é notável a robustez do BCP, que, com um peso de 20,5% no PSI, continua a ser um dos principais impulsionadores do índice.

O PSI Geral, que inclui o PSI e 18 sociedades cotadas no “2º mercado”, apresentou um ligeiro aumento de 0,5% no final de janeiro de 2025. Entre as empresas do “2º mercado”, destacam-se a Martifer, a Vista Alegre e a Média Capital, que registaram aumentos mensais nas suas cotações. No entanto, a Sonaecom sofreu uma queda devido à continuidade da baixa significativa ocorrida em 2024, enquanto a Media Livre enfrentou uma forte diminuição, explicada pela saída prevista da Euronext e dissolução empresarial.

No limiar da 2ª quinzena de fevereiro, inicia-se a prestação anual das contas das sociedades do universo empresarial PSI, com base no seguinte calendário. No decurso do mês de Fevereiro, vão apresentar resultados 8 (oito) sociedades cotadas, que no seu conjunto representam 68% do PSI e 73% da capitalização bolsista (BCP, C. Amorim, EDP Renováveis, EDP, GALP, Navigator, NOS e Semapa).