PSD sobe nas intenções de voto e encurta distância do PS. Portugueses cada vez mais descontentes com o governo socialista, revela sondagem
O Partido Social Democrata (PSD) tem vindo a subir nas intenções de voto dos portugueses numa eventual corrida legislativa, estando hoje no 27,6%. Este mês de agosto já subiu 2,7 pontos percentuais face a julho, ao passo que o Partido Socialista (PS) caiu 5,2 pontos percentuais, para 36,7%.
Os números são avançados por uma sondagem realizada pela ‘TVI/CNN Portugal’, que revela que o crescimento do PSD nas intenções de voto acontece aproximadamente um mês após o maior partido da oposição ter elegido um novo líder, Luís Montenegro.
Em terceiro lugar, surge o partido Chega, de André Ventura, com uma subida de 1,2 pontos percentuais face ao mês passado, conquistando 9,5% das intenções de voto dos portugueses. Por outro lado, a Iniciativa Liberal mantém praticamente os valores de julho, com uma queda de 0,1 pontos percentuais, cifrando-se nos 8,5% das intenções de voto.
Do outro lado do hemiciclo, o Bloco de Esquerda regista uma queda de 0,9 pontos percentuais face a julho, agregando 4,4% das preferências dos eleitores portugueses, seguido de perto pela CDU, com 4,2% e uma subida em agosto de 0,3 pontos percentuais.
Embora não tenha já representação na Assembleia da República, o CDS-PP consegue uma subida ligeira de 0,7 pontos percentuais, reunindo 2,5% das intenções.
Sobre os partidos de deputado único, o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e o Livre arrecadam 1,2% dos votos, sendo que o primeiro regista uma subida de 0,3 pontos percentuais e o segundo uma descida de 0,3 pontos percentuais.
A sondagem mostra que 17,1% dos portugueses se confessam indecisos.
Caso as eleições legislativas fossem hoje, 28% dos respondentes afirma que votaria em António Costa, ao passo que 50% diz que não o faria.
Quanto a Montenegro, a taxa de rejeição é menor (48%), e 15% dos eleitores avança que votaria no novo líder social-democrata para o cargo de Primeiro-ministro.
A maior taxa de rejeição é acarretada por Jerónimo de Sousa, com 87% dos eleitores a dizerem “não” ao líder comunista e apenas 3% a afirmar que gostaria de vê-lo na chefia do Governo.