Prova de aferição pede a alunos do 2.º ano para imitarem movimentos e sons de minhoca e sapo cego. Professores criticam questões colocadas

A prova de aferição de Expressão Artística do 2.º ano, que foi realizada pelos alunos esta quinta-feira, está a gerar polémica e uma onda de críticas de vários professores e encarregados de educação. Em causa está o facto de ser pedido às crianças que imitassem os movimentos e sons produzidos por uma minhoca e por um sapo cego.

“Houve quem chorasse e quase desistisse”, conta uma professora, citada pelo Correio da Manhã. Nas redes sociais, em vários grupos, os docentes consideram que a “insanidade” das provas de aferição atingiu “todo o seu apogeu” e que as perguntas não são adequadas ou em linha com os conteúdos ensinados aos alunos, apelando a um boicote por parte dos pais.

Outro dos exercícios pedia às crianças que fizessem uma escultura em pé, recorrendo a uma folha de papel.

Por outro lado, ao mesmo jornal, uma professora do 1.º ciclo de Lisboa diz que a prova foi “interessante”, ainda que “muito extensa”, reclamando sim o facto de os alunos do 2.º ano serem obrigados a fazer as provas de aferição de Matemática, Português e Estudo do Meio, marcadas para junho, em computador.

Recorde-se que, esta sexta-feira, arrancou greve convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) às provas de aferição, não tendo sido decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral. A greve prolonga-se até dia 11 de maio.






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