
Preço dos ovos dispara 79% desde 2022 e já lidera aumentos de 2025 no cabaz alimentar
O preço dos ovos tem registado um aumento significativo nos últimos anos, tornando-se o produto com maior subida de preço entre os 63 itens que compõem o cabaz alimentar monitorizado pela DECO Proteste. Desde o início de 2025, o custo médio de uma dúzia de ovos passou de 1,61 euros para 2,05 euros, o que representa uma variação de 27,2%. Face a março de 2024, quando o preço era de 1,53 euros, o aumento foi ainda mais expressivo, atingindo os 33% num único ano. Se recuarmos até janeiro de 2022, altura em que a DECO Proteste iniciou a monitorização dos preços devido à escalada da inflação, a subida acumulada chega aos 79%.
Apesar da forte alta no preço dos ovos, o valor total do cabaz alimentar essencial manteve-se estável na última semana, situando-se nos 236,94 euros. Comparando com o início de 2025, o aumento global foi de apenas 0,77 euros, ou seja, uma variação de 0,33%. No entanto, face a janeiro de 2022, a diferença já ultrapassa os 49 euros, correspondendo a um acréscimo de 26,23%.
Desde fevereiro de 2022, a DECO Proteste tem realizado uma análise semanal dos preços de um conjunto fixo de produtos essenciais, englobando diferentes categorias como carne, peixe, fruta, legumes, laticínios e mercearia. Entre os produtos analisados encontram-se itens de grande consumo como frango, pescada, arroz, leite, manteiga, fiambre e bananas. Esta monitorização permite acompanhar a evolução dos preços e fornecer aos consumidores dados atualizados sobre o custo dos bens essenciais.
Segundo os últimos dados da DECO, entre os dias 19 e 26 de março de 2025, praticamente não houve variação nos preços do cabaz alimentar, com uma diferença de apenas 0,01 euros (0%). Contudo, quando se compara o valor do cabaz com o registado no mesmo período do ano passado, a subida é de 5 euros, representando um aumento de 2,15%. Já no período mais longo, entre janeiro de 2022 e março de 2025, a variação é ainda mais expressiva, com um acréscimo de 49,24 euros (26,23%).
Veja os produtos com maiores aumentos de preço: