
“Precisamos de mais polícias para manter o maior ativo de Lisboa: a segurança”: Carlos Moedas defende reforço nas ruas
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defendeu esta quarta-feira a necessidade imperiosa de se reforçar o número de polícias nas ruas da cidade, sublinhando que só assim será possível manter aquele que “é o maior ativo de Lisboa: a segurança”.
“Em Lisboa precisamos de mais polícias, da PSP e da Polícia Municipal de Lisboa, na rua. Esta é uma prioridade para Lisboa, que eu tenho transmitido ao Governo e ao ministro da Administração Interna”, afirmou Carlos Moedas, na primeira reunião alargada do Conselho Municipal de Segurança deste mandato.
Nesta reunião marcaram presença o comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, Paulo Pereira, o comandante da Polícia Municipal de Lisboa, Paulo Caldas, entre outros representantes das forças policiais e de segurança, das juntas de freguesia da cidade, dos serviços municipais e de entidades parceiras.
“A visibilidade de polícias na rua é essencial para as pessoas se sentirem seguras e para sentirem essa segurança todos os dias”, salientou Carlos Moedas, adiantando que no caso da Polícia Municipal é necessário um reforço urgente de 150 agentes. Um reforço numa cidade cuja população, lembrou o autarca, aumenta diariamente de cerca de 500 mil para 1,5 milhões de pessoas com os movimentos pendulares e os turistas.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa referiu também a vídeo-proteção como outra das prioridades da cidade em matéria de segurança. “Tudo o que for investir nas forças de segurança, eu invisto. Tudo o que for dar valor às forças de segurança, a Autarquia está disponível. Podem contar com a nossa vontade, apoio e trabalho para resolver os problemas”, garantiu Carlos Moedas, recordando a recente disponibilização de habitações municipais destinadas ao alojamento de 40 elementos da PSP.
Carlos Moedas congratulou-se ainda com o anúncio de que 2.800 polícias de todo o país vão reforçar o Comando da PSP de Lisboa durante a Jornada Mundial da Juventude. “Vamos receber o maior evento de sempre em Lisboa e a questão da segurança é fulcral”, rematou.