Pequim abranda política monetária para injetar quase 130 mil milhões de euros na economia chinesa

O Banco Popular da China anunciou hoje que iria reduzir em 50 pontos base, para todos os bancos do país, a taxa de reservas exigidas a estas instituições financeiras. Com esta medida, o regime de Xi Jinping espera injetar um bilião de de yens (129,75 mil milhões de euros), na economia do país.

As reservas impostas pelos bancos centrais em todo o mundo são uma garantia de valor da moeda nacional, já que é uma forma de assegurar uma correspondência entre os depósitos reais e o dinheiro mantido nos cofres das instituições financeiras.

Ao reduzir esta meta, os bancos vão poder ter mais margem de manobra para realizar mais empréstimos, consequentemente esta medida vai permitir, a subida do “sentimento económico, melhorando ainda liquidez do mercado financeiro”, explicou Lei Meng e Eric Lin, analistas do banco suíço UBS, para o mercado asiático, em entrevista à CNBC.

 

No entanto, tanto Meng como Lin alertam para o facto, deste corte ter aumentado “ainda mais a preocupação dos investidores relativamente à recuperação económica, durante o segundo e terceiro trimestres do ano”. “Na nossa opinião, este abrandamento da política monetária não vai permitir um crescimento sustentado”.

 

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