“Onda de violência sem precedentes”: autoridades suecas convocam Forças Armadas para a luta contra gangues criminosos

O Governo sueco anunciou que as Forças Armadas vão colaborar com a polícia para conter a onda de violência atribuída a gangues criminosos, depois de terem sido assassinadas mais de uma dezena de pessoas só em setembro, a última das quais uma mulher na sequência de uma explosão.

Para “derrotar os gangues”, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, prometeu esta sexta-feira agir com “todos os recursos necessários”. “Está tudo em cima da mesa”, alertou, durante um discurso à nação, no qual pretendeu acalmar a crescente preocupação entre os cidadãos suecos devido à escalada da violência – setembro é o mês com mais mortes desde dezembro de 2019.

Em reunião com os principais responsáveis de segurança, o primeiro-ministro confirmou que, dada a situação “extremamente excecional” que atravessa o país nórdico, as Forças Armadas vão colaborar com a polícia em tarefas de vigilância, logística ou análise. O Governo propôs uma possível reforma jurídica, assumindo que as atuais lei “não se destinam a guerras de gangues ou crianças-soldados”.

De acordo com o chefe de polícia sueco, Anders Thornberg, esta onda de ataques não vai diminuir no curto prazo, dado que estão a ser atingidos níveis sem precedentes de “atos de violência de tipo terrorista”.




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