
OE 2024: Crise inflacionista e energética custa ao Estado 2.188,8 milhões de euros até novembro
As medidas para mitigar o impacto da crise inflacionista e energética custaram ao Estado 2.188,8 milhões de euros até novembro, de acordo com a Síntese de Execução Orçamental divulgada esta segunda-feira.
Este impacto do choque geopolítico tem em conta medidas do lado da receita e da despesa, sendo que, segundo a contabilização da Direção-Geral do Orçamento (DGO), “apurou-se uma diminuição de 1.133,2 milhões de euros na receita efetiva e um crescimento de 1.055,6 milhões de euros na despesa efetiva”.
Já foi assim publicada a portaria com a nova taxa do ISP no litro de gasolina e do gasóleo, que vai subir em cerca de três cêntimos a partir de 01 de janeiro.
Quanto à despesa, a DGO destaca a “medida de alocação de verbas ao Sistema Elétrico Nacional (SEN) para redução de tarifa, no montante de 566 milhões de euros, seguida do apoio extraordinário à renda, no montante de 284,4 milhões de euros e da contribuição para o programa de apoio à Ucrânia, no montante de 100,3 milhões de euros”.