Nova variante NB.1.8.1: quais os sintomas do vírus da Covid-19 que se tem espalhado pelo mundo e está sob monitorização da OMS
A Covid-19 está de volta às manchetes mais de cinco anos após o surto inicial: uma nova variante foi confirmada no Reino Unido e em vários países ao redor do mundo. A NB.1.8.1 é agora responsável por pouco mais de 10% das infeções globais, com casos confirmados na Irlanda do Norte e no País de Gales, relatou a publicação ‘The Independent’.
Embora não haja evidências de que a nova variante cause sintomas mais graves, os especialistas acreditam que pode infetar células com mais eficiência e desencadear sintomas gastrointestinais, como diarreia, constipação e náusea. Desde que foi reconhecida pela primeira vez em janeiro de 2025, a variante do Ómicron espalhou-se para vários estados dos EUA, Austrália, Tailândia e é a variante mais dominante na China e em Hong Kong.
O que é NB.1.8.1?
A Organização Mundial da Saúde designou a NB.1.8.1 como uma “variante sob monitorização” e compreende cerca de 10,7% de todas as sequências enviadas. “O SARS-CoV-2 continua a evoluir e, entre janeiro e maio de 2025, houve mudanças na dinâmica global das variantes do SARS-CoV-2. No início do ano, a variante mais prevalente rastreada pela OMS em nível global foi a XEC, seguida pela KP.3.1.1”, relatou um porta-voz da OMS.
Em fevereiro, a circulação da XEC começou a diminuir, enquanto a da LP.8.1 aumentou, com esta última a tornar-se a variante mais detetada em meados de março. Desde meados de abril, a circulação da LP.8.1 vem diminuindo ligeiramente, à medida que a NB.1.8.1 tem vindo a ser cada vez mais detetada.
Quais são os sintomas?
Embora evidências sugiram que a NB.1.8.1 pode-se espalhar mais facilmente do que outras variantes, a OMS não observou qualquer sinal de aumento de gravidade. “Os dados indicam que a NB.1.8.1 não leva a uma doença mais grave em comparação às variantes anteriores, embora pareça ter uma vantagem de crescimento, sugerindo que pode se espalhar mais facilmente”, apontou Subhash Verma, professor de microbiologia e imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Nevada, Reno, à ‘CBS News’. “Em outras palavras, é mais transmissível.”
Os sintomas comuns alinham-se com as subvariantes típicas do Ómicron e incluem fadiga, febre, dores musculares e dor de garganta.