“Solidariedade com Sanna”: Depois da polémica, mulheres finlandesas publicam vídeos festivos de apoio à Primeira-ministra
A chefe do governo da Finlândia, Sanna Marin, tem estado sob os holofotes da atenção pública e política, depois de um vídeo em que aparecia a dançar entusiasticamente numa festa com várias pessoas ter levantado suspeitas de que teria consumido drogas.
Depois de uma grande pressão, quer da oposição quer de aliados governamentais, Marin na sexta-feira passada confirmou ter realizado um teste para despistar a presença de substâncias ilegais no organismo, garantindo que “nunca tomei drogas” e que apenas o fez para esclarecer quaisquer dúvidas que possam existir acerca da sua credibilidade enquanto Primeira-ministra.
Os resultados do teste devem ser conhecidos ainda esta semana.
Contudo, apesar da controvérsia gerada, Marin tem recebido apoio por parte da população feminina finlandesa. Conta o ‘The Guardian’ que centenas de mulheres na Finlândia têm publicado nas redes socias online vídeos em que se mostram a dançar em festas com amigos, uma mensagem que pretende defender que a Primeira-ministra não terá feito nada de errado. O movimento online tem como bandeira a etiqueta #solidaritywithsanna, ou seja “Solidariedade com Sanna”, em português.
Wir sollten sowieso mehr tanzen. Frauen in Finnland posten Partyvideos von sich und taggen Premierministerin Sanna Marin and I think thats beautiful ❤️#solidaritywithsanna https://t.co/KqZ77hm6gx
— Nadine Dunst-Ender (@undnadineso) August 20, 2022
We should all dance a little more!
I stand in solidarity with Sanna #solidaritywithsanna pic.twitter.com/q7l6qzXQzF— DM 🇳🇱 (@dmeijerk) August 21, 2022
Go girls – let’s make this global #letsdance #solidaritywithsanna #SannaMarin #girlpower pic.twitter.com/dkwKDPkb98
— elisa williams 🇺🇦 💛💙 (@yogimummy) August 20, 2022
Uma especialista em estudos de género, Anu Koivunen, admite ao jornal britânico que acredita que o facto de o líder do governo ser uma mulher não motivou as críticas contra Marin. Contudo, explica que a situação social em que foi vista a Primeira-ministra gerou dúvida sobre a sua idoneidade.