Montenegro ultrapassa Marcelo como o preferido dos portugueses, revela sondagem: Pedro Nuno e Ventura ‘no vermelho’

Luís Montenegro é o político preferido dos portugueses, revelou esta terça-feira o barómetro de janeiro da Pitagórica para o ‘JN’, ‘TSF’ e ‘TVI/CNN’: o primeiro-ministro obteve 53% de avaliações positivas e 28% de negativas, o que lhe conferiu um saldo positivo de 15 pontos. A grande distância ficou Pedro Nuno Santos, líder do PS, com um saldo negativo de 28 pontos (31%-59%) e André Ventura, com -43 pontos (26%-69%) – Montenegro, revelou a sondagem, consegue até ultrapassar Marcelo Rebelo de Sousa, com um saldo positivo de 10 pontos.

Na comparação entre Belém e São Bento, Montenegro sai-se melhor porque tem críticas mais ‘suaves’ face a Marcelo: 38% dos inquiridos têm uma avaliação negativa do primeiro-ministro contra 43% do Presidente – Marcelo beneficia de um saldo positivo entre as mulheres e uma maior popularidade entre os mais velhos.

Já Montenegro beneficiou de um maior reconhecimento entre os mais novos: Lisboa é o ‘calcanhar de Aquiles’ do primeiro-ministro, sendo o único segmento sociodemográfico da amostra com saldo negativo. Montenegro destaca-se entre os que têm maior rendimento e os que vivem na Região Norte. Entre os eleitores socialistas (menos 12 pontos) e do Chega (menos 19 pontos), Montenegro não convence, mas é entre quem votou na AD nas eleições legislativas que é ‘aclamado’: 82 pontos positivos.

Os líderes da oposição – Pedro Nuno Santos e André Ventura – vivem dias difíceis, revelou a sondagem. O líder do Chega só encontra apoio entre os eleitores do partido (mais 50 pontos), mas é castigado pelas mulheres (menos 50 pontos), os mais velhos (menos 57 pontos) e os de maior rendimento (menos 57 pontos).

Também Pedro Nuno Santos não tem motivos para sorrir: mesmo entre os eleitores socialistas, registou apenas um saldo positivo de 14 pontos. Entre os homens (menos 34 pontos), entre os que têm 35 e 54 anos (menos 37 pontos) e classe média (menos 40 pontos), o secretário-geral do PS está ‘no vermelho’.