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Lucro consolidado da Corticeira Amorim aumentou 15% para 39,4 milhões
No primeiro semestre de 2021, o resultado líquido da Corticeira Amorim bateu nos 39,43 milhões de euros, um crescimento homólogo de 15,1%. O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) chegou aos 77,27 milhões, mais 17,2%, e a faturação consolidada aumentou 10,7% para 433,31 milhões de euros.
O documento salienta no entanto que os resultados poderiam ser melhores: “as vendas consolidadas continuaram a refletir um impacto cambial negativo, excluindo esse efeito, as vendas teriam subido 12,5%, nos primeiros seis meses de 2021. As UN Rolhas e Aglomerados compósitos foram os mais afetados pela desvalorização do dólar”.
O contributo do segundo trimestre de 2021 foi decisivo foi decisivo para o desempenho operacional do primeiro semestre, tendo permitido compensar a atividade contida nos primeiros três meses do ano. O EBTIDA neste período cresceu 49,6%.
“Esta evolução reflete um contexto mais favorável em termos de atividade económica e do consumo, após os efeitos negativos decorrentes das medidas restritivas implementadas por diferentes países para conter a propagação da pandemia covid-19”, explica a Corticeira Amorim, no comunicado publicado esta terça-feira no site da Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM).
Paralelamente, no final de junho, a dívida remunerada líquida do grupo “totalizava 53 milhões de euros, uma redução de 57 milhões de euros, face ao final do ano de 2020”. A empresa acredita que a robustez do seu balanço “associada ao apoio das instituições financeiras garantem uma adequada e equilibrada estrutura de capitais”.