JP Morgan reduz participação na Repsol e passa para a retaguarda da BlackRock
O banco de investimento JP Morgan tornou-se, no ano passado, o primeiro acionista da Repsol (6,8% em março de 2020), detendo atualmente uma participação inferior a 5% do capital da petrolífera, passando para a retaguarda da Blackrock, que tem 5,19%, segundo o ‘El Economista’.
Ontem, quinta-feira, o banco de investimento surpreendeu ao desaparecer como acionista da empresa de energia presidida por Antonio Brufau registada na Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).
Contudo, esse desaparecimento tem uma explicação. O banco de investimento, que não é o detentor final da participação mas opera por conta dos seus clientes, aproveita a isenção da CNMV para não ter de comunicar ao mercado participações inferiores a 5% quando utilizadas para negociação.
Nos últimos dias, o JP Morgan tinha reportado ligeiras reduções na sua participação na petrolífera, passando de 5,33% na terça-feira para 5,07% na quarta-feira, tendo sido nesse dia que perdeu a liderança para a Blackrock.
A redução de capital na Repsol tem vindo a ocorrer desde o ano passado, com uma participação que chegou a atingir 6,85%.
Segundo a CNMV, com as recentes operações, o primeiro acionista da Repsol é atualmente a Blackrock, com 5,1%.
O fundo Amundi Asset detém 4,5% e a Sacyr garante 3,96%.
Ontem, quinta-feira, a Repsol anunciou um novo programa de recompra de ações, que vigorará entre esta sexta-feira até ao final de 2022, envolvendo a aquisição de 35 milhões de ações próprias, um montante equivalente a 2,29% do capital; o investimento máximo do programa de recompra é de 756,7 milhões de euros.