
IRS: Já foram entregues mais de 3,5 milhões de declarações no Portal das Finanças
Os contribuintes já entregaram mais de 3,5 milhões de declarações de IRS, desde que o prazo abriu a 1 de abril, ou seja, em mais de um mês, de acordo com as estatísticas do Portal das Finanças.
Segundo a mesma informação, até às 1h27 desta terça-feira, dia 10 de maio, já tinham sido submetidas 3.538.026 declarações de IRS, das quais 2.628.678 correspondem à primeira fase e 909.348 à segunda.
Este ano a barreira de um milhão de declarações submetidas foi atingida mais cedo, a 5 de abril, ou seja, ao quinto dia. Em 2021, recorde-se, só ao sexto dia foi ultrapassado esse marco. Já o marco dos dois milhões foi atingido a 14 de abril e o dos três milhões, no dia 29 de abril.
A campanha do IRS 2021 arrancou a 1 de Abril, prolongando-se até ao próximo dia 30 de Junho. Os contribuintes têm assim três meses para submeter a declaração de rendimentos relativa a 2021, quer seja através do IRS automático, se reunirem as condições para tal, ou preenchendo o Modelo 3.
Tal como no ano passado, o prazo de entrega da declaração anual do IRS aplica-se a todas as tipologias de rendimentos, independentemente de se tratar de trabalho, de pensões, de capitais ou prediais (rendas), tendo de ser feita exclusivamente por via eletrónica, através do Portal das Finanças.
A lei diz que o Fisco tem até 31 de julho de 2022 para devolver o IRS a todos os contribuintes que a ele tenham direito, seja através de transferência bancária (quando o contribuinte tenha indicado o seu NIB na declaração de rendimentos), por cheque ou vale postal. Mas, nos últimos anos, tem-no feito bastante mais cedo.
Segundo o Ministério das Finanças, este ano, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) começou a processar os primeiros reembolsos do IRS, que chegaram às contas dos contribuintes a 8 de abril, dia em que “o processamento de reembolsos entrou em velocidade de cruzeiro, demorando cerca de 3 dias úteis”, revelou a AT.
O organismo já reembolsou cerca de 1.253 milhões de euros em IRS até ao passado dia 4 de maio, segundo o Ministério das Finanças. Foram também emitidas cerca de 227 mil notas de cobrança, num total de cerca de 119 milhões de euros.