Inflação ainda está alta… e Musk já está preocupado com a deflação

A 24 de fevereiro de 2022 iniciou-se na Ucrânia uma guerra que veio agravar uma economia global ainda enfraquecida pelas consequências da pandemia da Covid-19. A inflação atingiu níveis históricos, mas já começou lentamente a abrandar.

Nos EUA, a taxa de inflação homóloga abrandou em agosto, pelo segundo mês consecutivo, ao descer para 8,3%, menos duas décimas que em julho, de acordo com dados publicados hoje pelo Bureau of Labour Statistics (BLS). Em Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou na semana passada os dados definitivos que revelam que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 8,9% em agosto de 2022, valor inferior em 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior. No entanto, na Zona Euro, o Eurostat ainda confirmou uma subida em agosto, com a estimativa de 9,1%, acima dos 8,9% de julho.

Para lidar com estes valores, os bancos centrais, nomeadamente a Reserva Federal dos EUA (Fed) e o Banco Central Europeu, procederam a aumentos de taxas.

Já não é a primeira vez que Elon Musk, o multimilionário e CEO da Tesla, se pronunciou sobre a economia. Numa participação no Fórum Económico do Qatar em junho, falou na inevitabilidade de uma recessão, dizendo que deve acontecer mais cedo ou mais tarde.

Quando questionado sobre o seu “mau pressentimento” relativamente à economia e sobre o que achava dos comentários feitos por funcionários do governo de Biden, que disseram que uma recessão nos EUA “não é inevitável”, o CEO da Tesla disse: “Bem, acho que uma recessão é inevitável em algum momento”, acrescentando que “quanto a uma recessão no curto prazo”, é mais provável não acontecer.

Mais recentemente mostrou estar preocupado com o facto de as coisas poderem vir a ficar demasiado baratas.

Numa publicação no Twitter da semana passada, o ‘Business Insider’ dá a entender que, na opinião do empresário, a Fed devia parar de lutar contra a inflação para se preocupar com a deflação, sugerindo uma redução das taxas de juro de apenas 0,25%.

Esta sugestão foi em resposta a publicações Cathie Wood onde esta referia que os preços de vários produtos-chave, como madeira, petróleo e cobre, desceram dos seus picos do início de 2022 ao longo dos últimos meses.

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